Palhaço teve a vida tirada pelo próprio filho, detalhes assustadores do crime são expostos
Crime brutal em São Mateus do Sul: jovem confessa assassinato e esquartejamento do próprio pai
O caso chocante segue sob investigação.
Crimes de violência intrafamiliar frequentemente causam forte comoção social, sobretudo quando envolvem atos de extrema brutalidade. Em São Mateus do Sul, na região Sul do Paraná, um jovem de 18 anos confessou ter matado, esquartejado e descartado o corpo do próprio pai no Rio Iguaçu. Segundo a Polícia Civil, o crime teria sido motivado por conflitos familiares antigos, refletindo um histórico de tensões não resolvidas.
O homicídio ocorreu na manhã do último sábado, dentro da casa onde pai e filho viviam. De acordo com o delegado responsável pela investigação, a briga que culminou na tragédia envolveu também a presença de duas mulheres, que estavam na residência no momento dos fatos. Após o início da discussão, o jovem teria atacado o pai com uma faca pelas costas. As testemunhas, em estado de choque, fugiram do local e buscaram ajuda junto a vizinhos, acionando posteriormente a polícia.
A vítima foi identificada como Cícero de Sousa Guedes, conhecido na comunidade como “Palhaço Chumbrega”, figura popular em eventos locais. Seu desaparecimento foi registrado apenas na terça-feira, dia 13, por um amigo que procurou a delegacia ao notar sua ausência.
Ainda no mesmo dia, o filho foi detido em flagrante. Em depoimento, ele relatou que, após cometer o crime, esquartejou o corpo do pai, colocou os restos mortais em sacos plásticos e os jogou no Rio Iguaçu. Com base nessas informações, o Corpo de Bombeiros deu início às buscas, que resultaram na localização de partes do corpo nas áreas indicadas pelo próprio autor confesso.
O crime provocou indignação e tristeza entre os moradores da cidade, não apenas pela brutalidade envolvida, mas também pela destruição de uma relação familiar que deveria ser de proteção e afeto.
Casos como esse evidenciam a necessidade urgente de políticas públicas voltadas à saúde mental, ao acolhimento familiar e à mediação de conflitos domésticos. O silêncio dentro dos lares pode esconder situações de estresse e violência que, sem tratamento, se agravam até pontos de ruptura irreversíveis.
A tragédia também reforça a importância de escutar os sinais de sofrimento psicológico, principalmente entre jovens. Programas escolares, comunitários e de assistência social voltados à prevenção da violência intrafamiliar são fundamentais para evitar que histórias como essa se repitam. A Justiça segue avaliando a conversão da prisão em temporária enquanto as investigações prosseguem.
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