‘Perdi a minha princesa’: Desabafo de pai que teve filha morta durante ataque causa uma grande comoção nas redes sociais
O crime hediondo está sob investigação.
A dor da perda ultrapassou fronteiras e atingiu em cheio Janiel da Silva Raimundo, pai de Hillary Janiele Vicente da Silva, uma menina de apenas 1 ano, cruelmente assassinada a facadas junto à mãe, na cidade de Maceió, capital de Alagoas.
O crime, ocorrido na madrugada do último domingo (25), deixou uma profunda marca de luto e indignação não só na família, mas também na comunidade local. O suspeito, já preso, cometeu o ato dentro da residência das vítimas, evidenciando a gravidade da violência e a vulnerabilidade a que mãe e filha estavam expostas.
Morador de Minas Gerais, Janiel relatou estar completamente devastado com a notícia, que chegou até ele poucos dias após o crime. Segundo contou, o último contato com a filha foi apenas uma semana antes, e aquele adeus, mesmo que feito virtualmente, agora parece ter sido um presságio sombrio da tragédia que viria.
Em seu desabafo, ele revelou não conseguir dormir desde então, precisando recorrer a medicamentos para tentar controlar a ansiedade e a dor. A intensidade do sofrimento é ainda maior por se tratar de uma criança tão pequena, vítima de uma violência cruel e desumana.
Janiel também compartilhou que, apesar do desejo de estar presente no velório da filha, não tem forças físicas nem emocionais para viajar até Maceió, o que evidencia o impacto profundo que o trauma causou em sua vida.
Além do sofrimento pessoal, o pai clama por Justiça. Ele pede que o sistema judicial seja firme e ágil para que o responsável por tirar a vida de sua filha e da ex-companheira responda pelos atos cometidos.
“Estou muito abalado, não sei como vou conseguir viver sem minha filha. Falei com ela na semana passada, parecia que estávamos nos despedindo. Foi uma covardia sem tamanho fazer isso com uma criança. Perdi minha princesa, minha filha mais nova”, desabafou em meio à dor.
Janiel relembra outras perdas familiares, como a da mãe e de um irmão, mas afirma que essa é a mais dura de todas. O caso reforça a urgência de políticas públicas eficazes para proteger mulheres e crianças em situação de risco, além da necessidade de um sistema judicial que ofereça respostas rápidas e concretas às famílias marcadas pela violência doméstica.
A tragédia de Hillary e sua mãe não pode se tornar apenas mais um número nas estatísticas. Deve ser um marco para a conscientização e mobilização em prol de mudanças reais.
É fundamental que a sociedade inteira se una para fortalecer a rede de apoio às vítimas e combater as raízes da violência familiar. Investir em educação, atendimento psicológico e acompanhamento social são medidas essenciais para prevenir que histórias como essa se repitam.
Além disso, a atuação integrada entre órgãos públicos, polícia, justiça e organizações não governamentais precisa ser ampliada e aprimorada, garantindo proteção imediata e efetiva para aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade.
Por fim, é imprescindível que o poder público e a sociedade civil não deixem que a dor e o luto dessas famílias se dissipem no esquecimento, mas que transformem esse sofrimento em um movimento firme pela justiça, pela segurança e pela preservação da vida.
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