Querido padre é achado morto, aos 38 anos, após se atrasar para a missa
Padre Júlio César Agripino falece e causa comoção em Carmo do Rio Claro
Padre Júlio César Agripino faleceu na noite da última sexta-feira, dia 5 de dezembro. Em meio a lágrimas e orações, familiares e paroquianos tentam lidar com a dor provocada pela partida repentina do religioso, de apenas 38 anos. Conhecido por sua alegria e dedicação pastoral, o padre deixou um vazio profundo entre os fiéis de Carmo do Rio Claro, no Sul de Minas.
Padre Júlio Agripino atuava como pároco da Paróquia Nossa Senhora do Carmo desde 2022. Segundo informações da Diocese de Guaxupé, ele foi encontrado desacordado na casa paroquial após não comparecer à missa das 19h. O Samu foi acionado e o religioso foi levado ao Hospital São Vicente de Paulo, mas não resistiu. A notícia se espalhou rapidamente, causando comoção não apenas entre os paroquianos, mas em toda a região.
Natural de Guaxupé e filho de Antônia Agripino e do falecido Marcos Agripino, o padre Júlio era lembrado por sua voz firme durante as celebrações, pelo carinho com os jovens e por sua presença constante nas ações sociais da Igreja. Sua trajetória marcou profundamente a comunidade, que reconhece nele um exemplo de fé, dedicação e serviço ao próximo.
Em nota oficial, a Diocese destacou sua “fiel confiança na misericórdia divina” e agradeceu pelos anos de serviço e testemunho de fé. O velório acontece na própria igreja onde o padre exercia seu ministério, com três missas de corpo presente celebradas ao longo do dia. O sepultamento está marcado para as 17h, no cemitério municipal de Guaxupé, onde familiares, amigos e fiéis se reunirão para uma última despedida.
Nas redes sociais, os comentários refletem que padre Júlio foi mais do que um líder espiritual: foi conselheiro, amigo e exemplo de entrega à fé. Sua partida precoce deixa um eco de silêncio nas missas e um convite à reflexão sobre o valor da vida e do serviço ao próximo.
O legado do padre também se estende às ações sociais e comunitárias que coordenou. Projetos voltados a jovens, idosos e famílias em situação de vulnerabilidade foram inspirados por sua liderança, e muitos desses trabalhos continuarão a impactar positivamente a região.
Líderes religiosos da Diocese e outras paróquias expressaram solidariedade à comunidade de Carmo do Rio Claro, destacando que o impacto da perda é sentido não apenas na cidade, mas em toda a região sul-mineira, reforçando a importância do vínculo entre fé e comunidade.
A memória de padre Júlio Agripino permanece viva entre aqueles que tiveram contato com seu trabalho e exemplo. O episódio reforça a relevância de celebrar a vida e a dedicação de pessoas que deixam marcas profundas através de atos de amor, cuidado e espiritualidade.
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