SC: Corpo de um dos homens que desapareceram em rio é localizado
Os homens desapareceram na tarde do último domingo, dia 30 de março. A dor de perder um ente querido de forma trágica é avassaladora, mas a incerteza sobre o paradeiro de alguém que desapareceu sem deixar rastros é um tormento ainda maior. Em Mafra, Santa Catarina, duas famílias vivem realidades diferentes, mas igualmente dolorosas.
Uma chora a perda confirmada de Rogério Dias, enquanto a outra segue na angustiante espera por Alfredo Chableski, que continua desaparecido. O Rio Negro, que antes era um cenário de lazer e momentos felizes, agora carrega um peso de tristeza e desespero. Suas águas levaram não apenas duas vidas, mas também os sonhos e a tranquilidade daqueles que ficaram para trás.
O que deveria ser um dia comum de descanso e diversão se transformou em tragédia. Rogério Dias, de 46 anos, nadava no rio quando começou a se afogar. Seu amigo, Alfredo Chableski, de 43, não hesitou em tentar resgatá-lo, mas sua atitude heroica teve um desfecho devastador: ambos desapareceram nas águas, deixando familiares e amigos em choque.
O desespero tomou conta de todos que presenciaram a cena, enquanto equipes de resgate iniciavam as buscas imediatamente. Após mais de oito horas de intensos trabalhos, mergulhadores localizaram o corpo de Rogério na manhã de segunda-feira, dia 31 de março. A confirmação da morte trouxe alívio para a incerteza, mas impôs uma dor irreparável à sua família.
Enquanto isso, os familiares de Alfredo ainda vivem a angústia da espera, agarrando-se à esperança de que seu corpo seja encontrado. A busca incessante continua, e cada momento sem respostas aumenta o sofrimento. Amigos e voluntários acompanham de perto as operações de resgate, demonstrando solidariedade e apoio à família que enfrenta essa dolorosa espera.
As operações de resgate seguiram até as 18h de segunda-feira e serão retomadas nesta terça, dia 1º de abril. A cidade de Mafra se despede de Rogério, cujo corpo está sendo velado na Capela Municipal e será sepultado às 16h. Enquanto isso, a incerteza sobre o destino de Alfredo mantém a comunidade em estado de apreensão e tristeza.
A tragédia também serve como um alerta para os perigos das águas aparentemente calmas do Rio Negro. Especialistas reforçam a importância da segurança ao nadar em rios e lagos, alertando sobre as correntes ocultas e a necessidade de cautela em locais sem monitoramento adequado.
Moradores locais e amigos dos desaparecidos organizam vigílias e correntes de oração, demonstrando união e esperança diante da tragédia. A comunidade se mantém mobilizada, acompanhando cada novo desdobramento e torcendo para que Alfredo possa ser encontrado e sua família tenha a chance de lhe prestar uma despedida digna.
O caso evidencia como um momento de lazer pode se transformar em uma tragédia irreversível. Enquanto um amigo é enterrado e o outro ainda é procurado, a dor e a saudade marcam a cidade, reforçando a fragilidade da vida e a importância de cada instante ao lado de quem amamos.
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