SC: Mãe tira a vida de filha de 2 anos na frente do pai da criança

Criança de dois anos morre em caso chocante em Balneário Gaivota

O caso devastador registrado no início da tarde desta quinta-feira (11) abalou profundamente a cidade de Balneário Gaivota, no Sul de Santa Catarina. Equipes de emergência foram acionadas por volta do meio-dia para atender a uma ocorrência envolvendo uma criança de apenas dois anos, encontrada sem sinais vitais dentro de uma residência localizada na região central.

De acordo com as primeiras informações, a vítima apresentava ferimentos graves na região do pescoço e não resistiu antes mesmo da chegada dos socorristas. A tragédia mobilizou Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Científica e o Serviço Aeropolicial da Polícia Civil, que atuaram de forma conjunta no atendimento.

A situação foi classificada como de alta complexidade pelas autoridades, que imediatamente iniciaram os trabalhos de investigação. Segundo a Polícia Civil, a própria mãe foi identificada como autora do ato. O delegado André Gazoni afirmou ainda que o pai teria presenciado a cena. Junto de um vizinho, ele conseguiu intervir e conter a mulher logo após a ocorrência.

O imóvel foi isolado para os trabalhos periciais, enquanto investigadores buscam reunir evidências que ajudem a esclarecer a motivação por trás do crime. A presença de múltiplas equipes policiais reforça a seriedade com que o caso vem sendo tratado.

Vizinhos relataram choque e tristeza ao saber do ocorrido. A família era conhecida na comunidade e nada indicava que uma tragédia desse porte pudesse acontecer. Moradores acompanharam à distância a movimentação das viaturas e descreveram o cenário como “irreconhecível para uma cidade pacata”.

A repercussão foi imediata, com manifestações de pesar e consternação em redes sociais e grupos locais. A mobilização de instituições sociais e religiosas busca oferecer amparo emocional ao pai e demais familiares, além de acolher a comunidade diante de uma situação tão traumática.

Especialistas ressaltam que episódios como este reforçam a urgência de políticas públicas voltadas para saúde mental, prevenção da violência familiar e redes de apoio comunitário. A falta de acompanhamento adequado pode agravar situações de sofrimento psicológico e resultar em desfechos irreparáveis.

As autoridades seguem com as investigações, e o inquérito deve esclarecer as circunstâncias e responsabilidades do caso. Por enquanto, os nomes dos envolvidos não foram divulgados. O clima em Balneário Gaivota é de luto e perplexidade diante da tragédia que interrompeu a vida de uma criança tão pequena.

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