SC: Trabalhador morre após disparo acidental; ele deixa esposa e 4 filhos

O caso registrado nesta quarta-feira, 12 de novembro, chamou atenção pela gravidade e pelas circunstâncias inesperadas que levaram à morte de um trabalhador em Criciúma, no Sul de Santa Catarina.

Embora muitos considerem armas de pressão como equipamentos inofensivos, usadas apenas para lazer ou atividades esportivas, o episódio evidencia que esses dispositivos também podem oferecer riscos sérios quando não são manuseados com cuidado.

Em um momento de descuido, um dia comum de trabalho se transformou em tragédia. Jorge Vieira, de 32 anos, acabou perdendo a vida após ser atingido por um disparo acidental feito por uma carabina de pressão calibre 5,5 mm.

O acidente ocorreu em uma empresa de comunicação visual localizada às margens da rodovia Luiz Rosso. De acordo com o relato de uma testemunha à Polícia Militar, a arma teria caído de uma bancada e disparado ao tocar o chão, acertando o pescoço de Jorge.

Apesar de ter sido socorrido rapidamente e encaminhado ao Hospital São José, ele não resistiu aos ferimentos. Pai de quatro filhos e muito querido pela comunidade, Jorge recebeu diversas homenagens nas redes sociais, onde familiares e amigos expressaram tristeza e incredulidade diante da perda repentina.

Mensagens emocionadas lembraram sua personalidade carismática e sua dedicação à família. “Estamos sem chão”, escreveu uma amiga próxima. Outra pessoa, que o conhecia desde a infância, afirmou: “Te amarei pra sempre como se fosse um filho meu.”

A Polícia Civil iniciou uma investigação para esclarecer exatamente o que levou ao disparo. No local, foram apreendidos a carabina e um estojo contendo 71 munições de chumbinho, que agora passam por perícia. O caso, tratado inicialmente como morte acidental, deverá apontar se o ocorrido foi consequência de falha mecânica, descuido ou algum outro fator.

O episódio reforça a importância do uso responsável e cuidadoso de qualquer tipo de armamento, mesmo aqueles considerados menos perigosos. Equipamentos de pressão, quando subestimados, podem se tornar uma ameaça real.

A morte de Jorge reacende discussões sobre segurança, prevenção e o manuseio correto desses objetos, lembrando que o risco muitas vezes está justamente no que parece inofensivo.

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