Sobe para 29 número de casos confirmados de intoxicação por metanol no país; veja como esta cada estado

Casos suspeitos de intoxicação por metanol ultrapassam 200 em diversos estados do Brasil. Nesta sexta-feira (10/10), o Ministério da Saúde atualizou o boletim sobre o tema, apontando 29 casos confirmados em todo o país. Atualmente, 217 casos estão em investigação, enquanto 249 foram descartados. O estado de São Paulo concentra a maioria das ocorrências, com 25 confirmações.

Além de São Paulo, foram confirmados casos em outros estados: três no Paraná e um no Rio Grande do Sul. O boletim também detalha a distribuição dos casos suspeitos, revelando que São Paulo lidera com 160 casos sob investigação. No Rio Grande do Sul, quatro casos são analisados, e em Roraima, há um caso suspeito em investigação.

Outros estados registram números menores, mas que não podem ser ignorados. Rondônia, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Alagoas têm, cada um, um caso suspeito. Rio de Janeiro, Paraná e Espírito Santo investigam três casos cada, enquanto Goiás tem dois. Mato Grosso do Sul e Piauí contabilizam quatro casos suspeitos cada. Pernambuco, após São Paulo, aparece como o segundo estado com maior número de casos sob investigação, somando 31, ainda sem confirmações.

Em relação às mortes associadas à intoxicação por metanol, São Paulo novamente lidera, com cinco casos confirmados. Em todo o país, outros 12 óbitos estão sob apuração: seis em São Paulo, três em Pernambuco, um no Mato Grosso do Sul, um em Minas Gerais e um no Ceará. As autoridades seguem monitorando de perto cada ocorrência, buscando evitar novos casos e garantir atendimento rápido às vítimas.

O poder público mantém esforços coordenados para combater a adulteração de bebidas, considerada a principal hipótese para os casos registrados. As ações envolvem desde operações policiais até campanhas de conscientização sobre os riscos do consumo de bebidas de procedência duvidosa. Especialistas reforçam a importância de a população evitar produtos sem registro ou origem desconhecida, alertando que a intoxicação por metanol pode levar a danos graves à saúde e até à morte.

Além das medidas de fiscalização, órgãos de saúde recomendam atenção redobrada em hospitais e unidades de emergência, garantindo que casos suspeitos recebam diagnóstico rápido e tratamento adequado. A colaboração entre estados e municípios tem sido fundamental para rastrear lotes de bebidas suspeitas e prevenir que mais pessoas sejam afetadas.

O alerta também se estende a comerciantes e distribuidores de bebidas, que são orientados a verificar a procedência de seus produtos e denunciar irregularidades. A conscientização da população, aliada à atuação rigorosa das autoridades, é apontada como estratégia essencial para conter a disseminação do problema.

Especialistas destacam que a intoxicação por metanol, além de provocar sintomas imediatos como náusea, dor abdominal e visão turva, pode causar complicações graves a longo prazo. Por isso, a prevenção e a detecção precoce continuam sendo prioridades, enquanto os órgãos de saúde intensificam a investigação sobre as origens das bebidas contaminadas.