Suspeitos pela morte de adolescente grávida em Mato Grosso, tentaram roubar bebê
O caso chocante está sob investigação.
Uma adolescente de 16 anos foi encontrada morta no quintal de uma residência na cidade de Cuiabá, capital do estado do Mato Grosso, após um casal ser preso ao tentar registrar um recém-nascido em um hospital da cidade.
O caso, que chocou familiares e autoridades, está sendo investigado pelo Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela apuração das circunstâncias do crime.
A vítima, identificada como Emilly Azevedo Sena, estava desaparecida desde a manhã da última quarta-feira (12), quando saiu de sua casa para buscar doações de roupas de bebê.
A jovem teria sido atraída por uma mulher com quem conversava pelas redes sociais e que alegava ter peças infantis disponíveis. No entanto, após sair para o encontro, Emilly não retornou e não atendeu mais ligações da família, enviando apenas mensagens informando que estava em uma corrida de aplicativo.
O desaparecimento levantou suspeitas e gerou grande preocupação entre os familiares, que não conheciam a mulher com quem a adolescente se comunicava. Menos de um dia depois, a prisão de um casal ao tentar registrar um recém-nascido no Hospital Santa Helena trouxe novos elementos à investigação.
A equipe médica estranhou a atitude da mulher, que afirmava ter dado à luz recentemente, e acionou a polícia para apurar a situação. A partir da detenção dos suspeitos, as autoridades iniciaram buscas, que culminaram na descoberta do corpo da adolescente nos fundos da casa onde o casal morava.
A mãe da vítima relatou que a suposta doadora de roupas dizia ter dois filhos e estar esperando o terceiro, motivo pelo qual teria peças de bebê para doar. Durante a conversa, a mulher forneceu sua localização e chegou a enviar um Pix para que Emilly pudesse se deslocar até o local combinado.
Essa foi a última vez que a adolescente teve contato com a família antes de desaparecer. Diante das evidências, a polícia trabalha com a hipótese de que a adolescente tenha sido vítima de um crime premeditado.
As investigações apontam que a suspeita pode ter planejado o crime com antecedência, possivelmente visando tomar o bebê da vítima. A perícia trabalha para determinar a causa da morte de Emilly, além de confirmar se há relação genética entre a criança e a adolescente.
O hospital confirmou que o recém-nascido segue internado sob cuidados médicos e está sob acompanhamento do Conselho Tutelar, que tomará as medidas necessárias para sua segurança.
O caso gerou grande comoção, reacendendo debates sobre os riscos de interações nas redes sociais e a necessidade de cautela ao marcar encontros com desconhecidos. Enquanto isso, a família de Emilly clama por justiça, aguardando que todos os envolvidos sejam responsabilizados pelo crime.
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