Terminam as buscas por querido empresário que estava desaparecido depois de gravar vídeo pulando em rio na região de Goiânia
As imagens divulgadas nas redes sociais registram os últimos momentos do empresário antes de desaparecer nas águas.
Na última quinta-feira, 3 de abril, o Corpo de Bombeiros resgatou o corpo de Wellington Arthur, empresário de 30 anos, na região de Guarani de Goiás. O jovem, natural de Goiânia, estava desaparecido desde o domingo anterior (30), após pular em um rio durante uma viagem de trabalho com familiares.
O vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que Wellington entra nas águas aparentemente para se refrescar, mas logo é arrastado pela forte correnteza. A gravação, inicialmente compartilhada de forma descontraída, ganhou contornos dramáticos após seu desaparecimento repentino.
Segundo informações divulgadas por familiares, o empresário era muito querido e estava em Guarani de Goiás acompanhado de primos. Após seu mergulho, o grupo percebeu que ele não retornava e iniciou buscas imediatas, mas sem sucesso. Apenas quatro dias depois, com o auxílio de mergulhadores especializados, o corpo foi localizado e resgatado.
Após o resgate, os trâmites legais foram seguidos pelas autoridades locais. A mãe do empresário, Luiza Arthur, informou que a documentação foi liberada durante a noite e que o corpo será trasladado para o estado do Tocantins, onde a família deseja realizar o velório e o sepultamento.
A morte de Wellington gerou grande comoção entre amigos, colegas e a comunidade empresarial de Goiânia, onde ele era conhecido por sua dedicação e espírito empreendedor. Diversas homenagens vêm sendo feitas nas redes sociais, destacando sua alegria, generosidade e os sonhos que ele carregava.
O caso também chama atenção para os riscos presentes em ambientes naturais, como rios, cachoeiras e lagos, especialmente em períodos de correnteza forte. Mesmo locais aparentemente seguros podem esconder perigos invisíveis, como redemoinhos, rochas submersas ou mudanças bruscas no fluxo da água.
Especialistas alertam que, antes de entrar em rios ou lagos, é essencial verificar as condições do local, a presença de sinalização e a possibilidade de suporte em caso de emergência. O uso de coletes salva-vidas em atividades de lazer ou passeio também pode fazer a diferença em situações imprevistas.
Enquanto a investigação busca esclarecer se houve algum fator além do acidente — como cansaço, desorientação ou até mesmo algum mal súbito — os familiares seguem aguardando por respostas. O luto pela perda precoce de Wellington se mistura ao desejo de conscientizar outras pessoas sobre os cuidados em ambientes aquáticos.
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