Vítimas de grave colisão entre taxi e caminhão na BR-470 em SC tem identidades reveladas

Acidente na BR-470 tira a vida de duas pessoas e reforça alerta sobre riscos nas rodovias brasileiras

O acidente aconteceu na manhã da última sexta-feira, dia 4 de abril. Mais uma vez, as estradas brasileiras se tornam palco de tragédias que ceifam vidas em questão de segundos. Os acidentes rodoviários seguem sendo uma triste constante, revelando uma realidade alarmante: a insegurança no trânsito tem deixado famílias devastadas e sonhos interrompidos sem qualquer chance de reação.

Na manhã de sexta-feira, em Trombudo Central, no Vale do Itajaí, a BR-470 foi cenário de um grave acidente que tirou a vida de duas pessoas: Lucas Alex Benetti, de 30 anos, e Juliana Mainarde de Oliveira, de 39. O impacto da colisão deixou marcas profundas em toda a comunidade, especialmente na cidade de Fraiburgo, onde ambos residiam.

Lucas trabalhava com transporte por aplicativo e utilizava o carro como táxi. Ele seguia com Juliana em direção a Blumenau quando o veículo colidiu frontalmente com uma carreta carregada de ferro. A tragédia aconteceu de forma fulminante: Lucas ficou preso às ferragens e não resistiu aos ferimentos. Juliana, que estava no banco traseiro, também morreu no local.

Momentos antes do acidente, Lucas havia compartilhado imagens da estrada durante o trajeto — registros que agora se transformaram em símbolo de um fim abrupto e profundamente doloroso. A violência do impacto foi tamanha que destruiu completamente o automóvel, dificultando o trabalho das equipes de resgate.

O Corpo de Bombeiros atuou na remoção das vítimas, enquanto a Polícia Rodoviária Federal iniciou os procedimentos para apurar as circunstâncias do acidente. Até o momento, as causas da colisão seguem sendo investigadas, mas as autoridades destacam que o trecho da rodovia onde tudo ocorreu é conhecido por sua periculosidade.

Os corpos de Lucas e Juliana foram velados neste sábado, dia 5 de abril, em Fraiburgo, sob forte comoção de familiares e amigos. A dor da despedida expôs mais uma vez a fragilidade da vida e a urgência de ações efetivas para tornar as estradas mais seguras.

A BR-470, infelizmente, figura entre as rodovias mais perigosas de Santa Catarina. Com tráfego intenso de veículos pesados e infraestrutura limitada, o trecho entre o Alto Vale e o Litoral catarinense já foi cenário de inúmeros acidentes fatais. A duplicação da via, prometida há anos, segue em ritmo lento e distante da urgência que a realidade impõe.

Tragédias como essa não podem ser tratadas apenas como estatísticas. Elas exigem resposta imediata de autoridades e da sociedade civil. Investimentos em infraestrutura, sinalização eficiente, fiscalização constante e educação para o trânsito são medidas essenciais para evitar que outras famílias enfrentem a mesma dor.

Que a memória de Lucas e Juliana não se perca no tempo, mas sirva como um chamado à responsabilidade coletiva. Porque nenhuma viagem deveria terminar em luto — e nenhuma estrada deveria ser sinônimo de risco.

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