Streptococcus pyogenes: tudo sobre a doença que “comeu” o menino de 13 anos vivo no DF, sintomas, prevenção e contágio
Infecção bacteriana: entenda a doença que levou à morte de menino de 13 anos no DF
Na região de Brasília, um caso comovente trouxe atenção para os riscos das infecções bacterianas. O adolescente Miguel Fernandes Brandão, de 13 anos, faleceu após enfrentar complicações graves decorrentes da infecção causada pela bactéria Streptococcus pyogenes. O jovem ficou internado por cerca de 26 dias, mas, infelizmente, não resistiu aos danos causados pela doença.
O Streptococcus pyogenes é um micro-organismo altamente infeccioso e pode desencadear uma série de complicações no organismo. Em alguns casos, a infecção pode evoluir rapidamente, levando a quadros graves, como febre reumática, fasceíte necrosante e até sepse. Diante disso, especialistas alertam sobre a importância da prevenção e da busca por atendimento médico diante dos primeiros sintomas.
O que é o Streptococcus pyogenes?
De acordo com autoridades médicas, o Streptococcus pyogenes, também conhecido como estreptococo do grupo A, é uma bactéria extremamente contagiosa. Ela pode estar presente na boca, garganta e sistema respiratório de indivíduos saudáveis sem causar sintomas. No entanto, em determinadas condições, a bactéria pode provocar infecções que variam de leves a potencialmente fatais.
A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto com secreções respiratórias, como gotículas expelidas ao tossir ou espirrar, além do compartilhamento de objetos pessoais, como talheres e copos. Ambientes fechados e com pouca ventilação aumentam o risco de disseminação da bactéria.
Quais são os sintomas da infecção?
Os sintomas da infecção por Streptococcus pyogenes variam conforme a região afetada do organismo. Em infecções leves, os sinais mais comuns incluem dor de garganta intensa, amígdalas inflamadas e a presença de manchas brancas ou amareladas na região. Além disso, febre, mal-estar e dificuldade para engolir também podem ser observados.
Nos casos mais graves, a bactéria pode causar infecções invasivas, levando a doenças como escarlatina, celulite infecciosa e até fasceíte necrosante, uma condição rara, mas extremamente perigosa. Quando a infecção atinge a corrente sanguínea, o risco de complicações aumenta significativamente, podendo evoluir para choque séptico.
Tratamento e formas de prevenção
O tratamento para infecção por Streptococcus pyogenes deve ser feito com antibióticos prescritos por um médico. O uso adequado da medicação é essencial para eliminar a bactéria e evitar complicações. Em situações graves, pode ser necessária intervenção cirúrgica para remover tecidos necrosados e impedir a progressão da infecção.
Como a bactéria é transmitida por meio de gotículas de saliva e contato com secreções infectadas, a prevenção envolve medidas básicas de higiene. Algumas ações eficazes incluem lavar as mãos regularmente, cobrir a boca ao tossir ou espirrar, evitar compartilhar objetos pessoais e procurar atendimento médico ao notar sintomas persistentes.
Além disso, instituições de pesquisa estão desenvolvendo uma vacina contra o Streptococcus pyogenes, mas ainda está em fase de testes. Até que a imunização esteja disponível, a conscientização sobre os riscos da infecção e a adoção de medidas preventivas são fundamentais para evitar novos casos graves.
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