Menino de 2 anos surge perdido e aos prantos, video é divulgado após sua morte ter sido confirmada; casal é suspeito

Caso do menino de 2 anos encontrado sem vida em Pernambuco: novos detalhes sobre a investigação

As autoridades de Pernambuco estão investigando a morte de Arthur Ramos Nascimento, um menino de apenas 2 anos de idade que faleceu após ser levado a uma unidade de saúde com diversas lesões pelo corpo. Apesar dos esforços da equipe médica, a criança não resistiu e teve seu falecimento confirmado no último domingo, dia 16 de fevereiro.

Diante da gravidade do caso, a polícia trabalha para localizar os principais suspeitos do crime: Antônio Lopes Severo e Giselda da Silva Andrade, que eram responsáveis pelos cuidados da criança. Ambos estão foragidos e são procurados pelas autoridades. O caso foi registrado como homicídio por violência doméstica, e as investigações buscam esclarecer a dinâmica dos acontecimentos que levaram à tragédia.

Arthur já havia sido encontrado perdido meses antes

A história de Arthur ganha contornos ainda mais tristes com a revelação de que, meses antes de sua morte, ele já havia sido encontrado sozinho e chorando pelas ruas da cidade. Na ocasião, uma mulher localizou o menino e gravou um vídeo segurando-o nos braços, tentando encontrar seus responsáveis.

O vídeo foi compartilhado em grupos de mensagens locais, mas não há informações sobre se a situação foi comunicada à polícia na época. O registro levanta preocupações sobre possíveis episódios anteriores de negligência que Arthur possa ter sofrido. Para investigadores, o abandono do menino naquele momento poderia ter sido um sinal de alerta para a vulnerabilidade da criança.

Investigação e busca pelos suspeitos

As investigações indicam que a mãe de Arthur mora em outro estado e havia deixado o filho sob os cuidados de Antônio e Giselda. Ainda não há informações claras sobre o que motivou essa decisão e qual a relação entre eles. A delegada Joedna Soares, responsável pelo caso, informou que a mãe da criança não tem envolvimento direto no crime, mas a polícia segue apurando os motivos que a levaram a confiar o filho ao casal.

Além da busca pelos suspeitos, os investigadores analisam se houve falhas anteriores na proteção da criança e se alguma denúncia de maus-tratos foi registrada anteriormente. O caso reacende debates sobre a necessidade de fortalecer mecanismos de proteção infantil, garantindo que sinais de negligência e violência sejam identificados antes que se tornem fatais.

A polícia segue trabalhando para localizar os foragidos e reunir mais informações que possam esclarecer completamente o crime. Qualquer pessoa que tenha informações sobre o paradeiro dos suspeitos pode entrar em contato com as autoridades anonimamente.

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