Mulher que morreu repentinamente em academia de SC é identificada

A ocorrência foi registrada na noite da última terça-feira, 21 de outubro. Antes de iniciar qualquer atividade física, uma avaliação médica completa é essencial. Embora o exercício regular traga inúmeros benefícios à saúde, ele também exige responsabilidade e atenção aos sinais do corpo. Ignorar essa etapa pode colocar em risco até mesmo pessoas aparentemente saudáveis — e um episódio recente comoveu profundamente os moradores de Florianópolis.

Na noite de terça, Helizabete Pinheiro, de 50 anos, sofreu uma parada cardíaca dentro de uma academia localizada no bairro Ingleses, no Norte da Ilha. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, ela foi encontrada inconsciente e sem sinais vitais. Equipes do Samu e dos bombeiros realizaram manobras de reanimação por vários minutos, mas, infelizmente, Helizabete não resistiu.

O caso reacendeu o debate sobre a importância do acompanhamento médico antes e durante a prática de atividades físicas. Especialistas reforçam que o esforço intenso pode agravar condições cardíacas silenciosas, principalmente em pessoas acima dos 40 anos ou com histórico familiar de problemas cardiovasculares. Exames simples, como um eletrocardiograma ou um teste ergométrico, podem detectar riscos e salvar vidas.

A tragédia também levantou discussões sobre a necessidade de preparo das academias para lidar com emergências. Equipamentos de primeiros socorros, como desfibriladores automáticos, e o treinamento adequado de profissionais podem fazer a diferença entre a vida e a morte em situações como essa. Em muitas cidades brasileiras, a presença desses dispositivos ainda não é obrigatória, o que evidencia uma lacuna importante na segurança dos praticantes.

Nas redes sociais, amigos e familiares de Helizabete manifestaram profunda tristeza. Descrita como uma mulher alegre, determinada e cheia de energia, ela era conhecida pelo entusiasmo com que vivia e pela positividade que transmitia a todos ao seu redor. “É difícil aceitar que alguém tão cheia de vida, tão alegre, determinada, engraçada e de um alto astral contagiante tenha partido tão cedo”, escreveu uma amiga próxima em uma homenagem.

Profissionais da área da saúde também destacaram a importância da escuta corporal e da moderação nos treinos. A pressa por resultados estéticos ou de desempenho pode levar muitas pessoas a ultrapassarem limites físicos perigosos. A recomendação é que qualquer sinal de tontura, dor no peito, falta de ar ou palpitações seja imediatamente avaliado por um médico, mesmo que pareça passageiro.

Ainda não há informações sobre velório e sepultamento. O episódio, porém, deixa uma mensagem clara: cuidar do coração deve ser o primeiro passo de qualquer rotina de exercícios. Respeitar os limites do corpo e buscar acompanhamento médico não são meros cuidados — são atitudes que preservam vidas e garantem que o bem-estar físico caminhe junto com a segurança.

A história de Helizabete Pinheiro servirá como um alerta duradouro para quem pratica atividades físicas regularmente. Sua perda inesperada reforça a necessidade de conscientização coletiva sobre saúde preventiva, incentivando academias, profissionais e alunos a adotarem práticas mais seguras e responsáveis. Em meio à dor, fica a esperança de que seu exemplo desperte mudanças e salve outras vidas.

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