Irmã é indiciada por homicídios do irmão e do cunhado; motivação era financeira

Segundo a polícia, o casal tinha mais de R$ 1 milhão em patrimônio.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu as investigações sobre as mortes de Everaldo Gregório de Souza, de 60 anos, e do norte-americano Thomas Stephen Lydon, de 65.

Os dois viviam em um relacionamento há mais de 20 anos e morreram em junho deste ano. Thomas teve a morte confirmada no dia 20 de junho, enquanto Everaldo faleceu seis dias depois, em 26 de junho, no hospital. As causas foram associadas a envenenamento, e ambos ficaram internados por alguns dias antes que os óbitos fossem oficialmente confirmados. A polícia iniciou investigações para apurar as circunstâncias do crime.

Com a conclusão do inquérito, cinco pessoas foram indiciadas por envolvimento no caso. Entre os suspeitos está a irmã de uma das vítimas, que teria desempenhado um papel central no crime.

Além da irmã de Everaldo, de 52 anos, a polícia indiciou um amigo de Thomas, de 35 anos; uma advogada de 44 anos, suspeita de orientar testemunhas a prestarem depoimentos falsos; um homem de 40 anos; e outro de 38 anos, suspeito de lavagem de dinheiro.

Segundo as investigações, a irmã de Everaldo foi a mentora do crime. Ela teria acumulado medicamentos controlados, comprados com receitas falsas, com a ajuda do homem de 35 anos. A perícia indicou que esses medicamentos podem ter sido usados para intoxicar as vítimas.

As apurações também revelaram a motivação do crime: a intenção era ficar com o patrimônio do casal, avaliado em cerca de R$ 1,3 milhão. Depois das mortes, os suspeitos teriam movimentado aproximadamente R$ 2 milhões.

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