Bebê de apenas 7 meses não resiste após sofrer mal súbito em creche de SC
A tragédia aconteceu na última terça-feira, dia 11 de fevereiro, e deixou a comunidade em choque.
Casos de mal súbito em crianças pequenas são raros, mas extremamente angustiantes. Sem sinais prévios, bebês aparentemente saudáveis podem sofrer paradas cardiorrespiratórias ou outros eventos médicos graves, muitas vezes sem explicação imediata.
Esse tipo de tragédia abala profundamente familiares e cuidadores, especialmente quando ocorre em locais que deveriam ser seguros, como escolas e creches. Foi o que aconteceu na Creche Municipal Professora Ione Sens, em Imbuia, Santa Catarina, onde um bebê de apenas sete meses, Rhavi Kammer Kuehl, faleceu após um mal súbito enquanto dormia.
A equipe da creche percebeu rapidamente que algo estava errado e, sem hesitação, prestou os primeiros socorros antes de levar a criança com urgência ao Pronto Atendimento da cidade. Apesar de todos os esforços médicos, Rhavi não resistiu. A notícia da sua morte causou grande comoção, e pais de outras crianças ficaram apreensivos, buscando entender melhor o que pode ter acontecido.
A prefeitura do município divulgou uma nota oficial expressando solidariedade à família e informando que acompanha de perto as investigações para esclarecer o ocorrido. Segundo o comunicado, a creche segue protocolos rígidos de segurança e seus profissionais agiram com rapidez diante da emergência. No entanto, a fatalidade reacendeu o debate sobre a importância de capacitação contínua para lidar com situações de emergência em instituições infantis.
A mãe de Rhavi, visivelmente abalada, compartilhou uma mensagem emocionante nas redes sociais: “Nada te prepara para o depois.” O corpo do bebê foi velado no galpão da Igreja São Francisco de Assis, na comunidade de Rio Novo/Angelina, e o sepultamento ocorreu no Cemitério Católico da Igreja Santa Cruz, no Rio São João.
A morte repentina de Rhavi levanta questionamentos sobre as possíveis causas do mal súbito infantil. Médicos explicam que, embora seja raro, esse fenômeno pode ocorrer por diversos fatores, incluindo problemas cardíacos não diagnosticados, síndrome da morte súbita infantil (SMSI) e outras condições inesperadas. A falta de sinais prévios torna esses casos ainda mais difíceis de prevenir.
Especialistas destacam a importância de monitoramento constante de bebês e da capacitação de cuidadores para agir em situações emergenciais. A adoção de protocolos de segurança, como treinamento em reanimação cardiopulmonar (RCP) para profissionais de creches e escolas, pode ser fundamental para aumentar as chances de resposta eficaz diante de eventos como esse.
Enquanto as investigações seguem para determinar as circunstâncias da morte, a comunidade de Imbuia se une para prestar apoio à família enlutada. Amigos, parentes e vizinhos demonstram solidariedade em mensagens de conforto, reforçando a importância do acolhimento em momentos de profunda dor.
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