SC: Mulher tira a vida do marido com arma branca e ataca os próprios filhos; crianças fugiram e pediram socorro
A tragédia ocorreu na manhã desta quarta-feira, dia 12 de fevereiro, e deixou a comunidade de Presidente Getúlio, no Alto Vale do Itajaí, Santa Catarina, em choque.
Casos de violência doméstica frequentemente terminam de forma trágica, deixando marcas profundas nas famílias envolvidas. Muitas vezes, o ciclo de agressões se intensifica até culminar em episódios extremos, como homicídios e tentativas de assassinato.
Crianças e outros familiares acabam se tornando vítimas colaterais, enfrentando traumas que podem durar a vida toda. Em Presidente Getúlio, um desses episódios resultou em mortes, ferimentos e um resgate desesperado, tornando-se um alerta sobre os impactos devastadores da violência dentro de casa.
A tragédia teve início quando uma mulher de 36 anos, em meio a um surto, atacou seu companheiro, um homem de 51 anos, e o matou a facadas dentro do quarto do apartamento onde viviam. Após o crime, a mulher voltou sua fúria contra os próprios filhos, de 9 e 14 anos.
As crianças, desesperadas, conseguiram escapar do ataque e correram para pedir ajuda. O menino mais novo sofreu um ferimento no pescoço, enquanto a irmã mais velha teve machucados leves pelo corpo. A cena aterrorizante fez com que vizinhos acionassem imediatamente a polícia e os bombeiros, que chegaram ao local para tentar conter a situação.
Quando as autoridades entraram no apartamento, encontraram a mulher já sem vida, com uma perfuração no tórax e uma faca ao seu lado. Ainda não se sabe se a morte foi consequência de um ato intencional ou acidental. As crianças foram rapidamente socorridas e encaminhadas ao hospital, onde receberam atendimento médico e acompanhamento psicológico.
A brutalidade do crime gerou comoção e reforçou o debate sobre a importância de identificar sinais de violência doméstica antes que a situação se agrave. Especialistas alertam que transtornos psicológicos não tratados, somados a relações familiares conturbadas, podem resultar em tragédias irreversíveis.
Além da dor das perdas, a tragédia deixa para trás duas crianças que precisarão de suporte emocional e social para lidar com o trauma. O Conselho Tutelar e a assistência social da cidade acompanham o caso, buscando um ambiente seguro para os menores.
As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do ocorrido, mas o caso já serve como um alerta para a necessidade de apoio psicológico e redes de proteção para famílias em situação de vulnerabilidade. O silêncio diante de sinais de agressão pode ser fatal, e iniciativas de prevenção são fundamentais para evitar que mais tragédias aconteçam.
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