Criança de 4 anos não resiste após cair do 3º andar na Paraíba, o caso serve de alerta
A vítima foi identificada como Wesley Cauã Soares de Sousa.
Uma tragédia abalou os moradores do Complexo Aluísio Campos, em Campina Grande, na Paraíba, quando Wesley Cauã Soares de Sousa, de apenas quatro anos, faleceu após cair do terceiro andar do edifício onde residia. O incidente ocorreu na madrugada deste sábado (11), enquanto o menino estava em casa com outras duas crianças, sem a supervisão de adultos.
Testemunhas relataram que a criança teria se aproximado da janela do apartamento em busca de sua mãe, momento em que aconteceu o acidente. O apartamento não possuía telas de proteção nas janelas, conforme constatado pelas autoridades durante a investigação inicial.
Após a queda, Wesley foi imediatamente transportado para o Hospital de Campina Grande, onde a equipe médica diagnosticou um grave traumatismo cranioencefálico. Apesar dos esforços da equipe médica e de uma intervenção cirúrgica, o menino não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
A Polícia Civil, sob comando da delegada Nercília Dantas, iniciou as investigações para apurar as circunstâncias do acidente. “A mãe ainda não foi ouvida e poderá ser indiciada pelo crime de abandono de incapaz”, informou a delegada. A investigação inclui a realização de perícias técnicas no local para estabelecer detalhes cruciais do incidente, como a altura exata da queda e as condições de segurança das janelas do apartamento, incluindo a presença ou ausência de travas.
O caso levantou discussões sobre a importância da supervisão constante de crianças e da necessidade de dispositivos de segurança em apartamentos. Especialistas em segurança doméstica ressaltam que telas de proteção são equipamentos essenciais em residências com crianças.
A comunidade local demonstrou consternação com o ocorrido, e vizinhos organizaram uma campanha de conscientização sobre segurança infantil no condomínio. As autoridades aguardam os resultados das perícias técnicas para concluir o inquérito e determinar as responsabilidades no caso.
A tragédia também reacendeu o debate sobre a responsabilidade compartilhada entre os moradores de condomínios e administrações. Em muitos casos, a instalação de telas de proteção não é obrigatória por lei, mas especialistas reforçam a necessidade de maior conscientização sobre a prevenção de acidentes, especialmente em edifícios que abrigam famílias com crianças pequenas.
Outro ponto relevante é a educação parental para evitar situações de risco. Psicólogos e assistentes sociais destacam que programas de orientação poderiam auxiliar famílias a criar ambientes mais seguros para crianças, promovendo tanto o bem-estar emocional quanto a segurança física em suas residências.
Por fim, a comoção gerada pelo caso evidencia a necessidade de políticas públicas que promovam a segurança infantil. Entidades de defesa dos direitos das crianças e adolescentes reforçam que é fundamental criar campanhas educativas voltadas para a prevenção de acidentes domésticos, sensibilizando tanto os pais quanto a sociedade sobre a importância de medidas simples que podem salvar vidas.
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