Grande reviravolta no caso da morte do pequeno Ângelo Gabriel de 2 anos em SC; entenda
Tragédia em Petrolândia: novas suspeitas surgem na investigação da morte do pequeno Ângelo Gabriel
A morte do pequeno Ângelo Gabriel, de apenas 2 anos, já havia causado profunda tristeza e comoção em Petrolândia, no Alto Vale do Itajaí. No entanto, novos desdobramentos no caso surpreenderam a comunidade de Santa Catarina e levantaram questionamentos sobre o que realmente aconteceu.
Quase uma semana após o corpo da criança ter sido encontrado, a investigação policial mudou o rumo das suspeitas, trazendo à tona um possível envolvimento inesperado. O delegado responsável pelo caso, Fernando Figueiredo, afirmou que a principal suspeita é a própria mãe do menino, uma adolescente de 17 anos.
A jovem está sendo investigada por abandono de incapaz com resultado em morte. Durante seu depoimento, ela afirmou que não percebeu o momento em que Ângelo saiu de casa, o que levantou dúvidas sobre sua versão dos fatos.
A causa exata da morte ainda não foi divulgada, pois o laudo pericial está em andamento. No entanto, segundo as autoridades, o corpo da criança não apresentava sinais de lesões.
Ângelo desapareceu na manhã de quarta, dia 12 de fevereiro, enquanto estava em casa com a mãe. A jovem relatou que estava dormindo e, ao acordar, percebeu que o filho não estava mais no local.
Após a denúncia do desaparecimento, uma grande operação de busca foi montada, envolvendo bombeiros, cães farejadores e equipes especializadas. Infelizmente, o corpo do menino foi encontrado 48 horas depois, em um córrego a 1,5 km de distância da residência da família.
A região é de difícil acesso, com mata fechada, açudes e córregos, o que dificultou as buscas. A investigação segue em andamento para esclarecer todas as circunstâncias do caso. Enquanto isso, a cidade de Petrolândia permanece em choque com os desdobramentos trágicos dessa história.
Com a reviravolta na investigação, especialistas em direito analisam as possíveis implicações legais para a mãe do menino. Caso fique comprovado que houve negligência, a jovem poderá enfrentar medidas socioeducativas, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para menores de idade.
A tragédia também reacendeu debates sobre a vulnerabilidade de mães adolescentes e a importância do apoio familiar e social. Organizações que atuam na proteção da infância reforçam a necessidade de assistência psicológica e acompanhamento especializado para jovens que enfrentam a maternidade precoce.
Enquanto a investigação prossegue, amigos e familiares prestam homenagens ao pequeno Ângelo. Velas e flores foram deixadas no local onde seu corpo foi encontrado, em um gesto de despedida e solidariedade à família, que ainda busca respostas para a perda irreparável.
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