Homem que foi morto em ataque covarde por causa de R$10, tem identidade revelada
O caso causou comoção na comunidade local. A violência doméstica continua sendo uma das formas mais alarmantes de agressão dentro do ambiente familiar, frequentemente resultando em tragédias irreversíveis.
Na tarde do último sábado (12), um episódio desse tipo terminou de forma fatal em Lauro Müller, no sul de Santa Catarina. Um homem de 48 anos, identificado como Klayton Júnior Pristsch da Silva, conhecido como “Gaúcho”, foi morto após ser esfaqueado.
O crime aconteceu por volta das 17h30, nas imediações de um comércio localizado na Rua José Bonifácio. Quando a Polícia Militar chegou ao local, profissionais do SAMU já estavam tentando reanimar a vítima, mas, infelizmente, ele não resistiu aos ferimentos.
Segundo as primeiras informações, Klayton foi atingido por duas facadas — uma nas costas e outra no tórax. A principal suspeita do crime é sua companheira, que foi presa em flagrante logo após o ocorrido.
Testemunhas informaram que houve uma discussão momentos antes do ataque. A briga teria sido motivada por um pedido de dinheiro feito pela mulher. Diante da negativa do companheiro, a discussão evoluiu para uma agressão com arma branca.
A faca utilizada no crime, de uso doméstico, foi localizada por moradores da região, após a suspeita confessar que havia descartado o objeto. Em seu depoimento inicial, a mulher alegou ter agido em legítima defesa, afirmando que foi agredida antes de revidar.
Uma testemunha afirmou ter presenciado o conflito e confirmou que os golpes foram desferidos durante a discussão. A cena foi isolada para o trabalho da perícia, e a suspeita foi encaminhada à Central de Flagrantes de Criciúma.
Ela será posteriormente transferida para o sistema prisional, onde aguardará o desdobramento do processo judicial. A investigação, que está sob responsabilidade da Polícia Civil, visa esclarecer os detalhes do caso, apurar se houve legítima defesa e colher novos depoimentos.
Casos como esse evidenciam a complexidade das relações marcadas por violência doméstica, nas quais o limite entre agressor e vítima, muitas vezes, se torna turvo. A Justiça terá um papel decisivo em apurar os fatos com imparcialidade, garantindo que todas as circunstâncias sejam devidamente consideradas.
É fundamental que políticas públicas mais eficazes sejam implementadas para prevenir conflitos domésticos, fortalecer o apoio psicológico aos envolvidos e garantir canais seguros de denúncia e acolhimento. A prevenção ainda é o caminho mais eficaz para evitar que situações como essa terminem em tragédia.
Por fim, o caso reforça a importância de uma rede de proteção ativa, que inclua desde o suporte social até ações educativas, visando interromper ciclos de violência antes que se tornem fatais. Até o momento, não há informações sobre o velório ou sepultamento da vítima.
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