Identificada querida professora que morreu em colisão na BR-116 no RS

O acidente aconteceu na noite desta última terça-feira, 7 de outubro, e deixou a cidade de Estância Velha, na Região Metropolitana de Porto Alegre, em luto.

Os graves acidentes nas rodovias brasileiras continuam sendo uma ferida aberta no país. Todos os dias, histórias de dor e perdas lembram o quanto a imprudência, as más condições das pistas e o intenso tráfego podem mudar destinos em questão de segundos.

Em Estância Velha, mais um desses episódios trágicos marcou a noite de terça-feira, quando uma colisão na BR-116 tirou a vida de uma professora universitária e deixou outras duas pessoas feridas. O impacto da batida comoveu familiares, colegas e toda a comunidade acadêmica da região.

A vítima foi Bárbara Gisele Koch, de 45 anos, docente do curso de Moda da Universidade Feevale desde 2014. Bárbara dirigia um Toyota Etios, que ficou completamente destruído após a colisão frontal com um Chevrolet Cruze, no km 232 da rodovia. O motorista do outro veículo foi socorrido e encaminhado ao Hospital de Ivoti, enquanto as autoridades seguem investigando as causas do acidente. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Cruze saiu da pista e só parou em uma área de vegetação às margens da estrada após o impacto.

Amigos, colegas e alunos lamentaram profundamente a perda da professora. Em nota oficial, a Feevale destacou sua trajetória e legado na área da moda, ressaltando o papel inspirador que ela desempenhava em projetos voltados à sustentabilidade e à inovação social. “Suas contribuições permanecerão vivas entre nós”, afirmou a instituição, em homenagem emocionada.

O acidente mobilizou equipes da PRF, Corpo de Bombeiros e Brigada Militar, que atuaram no isolamento da área e no atendimento das vítimas. O trecho permaneceu interditado por algumas horas, o que causou lentidão no tráfego e chamou a atenção de motoristas que passavam pelo local.

Colegas de trabalho descrevem Bárbara como uma profissional apaixonada pelo ensino e pela transformação social por meio da moda. Ela coordenava projetos de extensão universitária e participava ativamente de eventos acadêmicos, sempre buscando aproximar seus alunos de práticas conscientes e criativas. Sua morte repentina representa uma perda irreparável para a comunidade educacional.

Moradores da região relataram que o trecho da rodovia é conhecido por ocorrências frequentes de colisões, especialmente durante a noite, quando a visibilidade é menor e a sinalização é precária. Muitos motoristas afirmam que o excesso de velocidade e a falta de iluminação adequada aumentam o risco de acidentes graves no local.

O caso reacende uma discussão urgente: o quanto o Brasil ainda precisa avançar em educação no trânsito e infraestrutura viária. Especialistas defendem a necessidade de reforçar campanhas de conscientização, aumentar a fiscalização e investir em obras que garantam a segurança dos motoristas. Para eles, tragédias como essa poderiam ser evitadas com ações preventivas e manutenção constante das estradas.

Autoridades locais prometeram intensificar o monitoramento da BR-116, estudando medidas para reduzir o número de acidentes no trecho. A proposta inclui a instalação de novas placas de alerta, melhorias na sinalização e o reforço da iluminação pública. No entanto, enquanto as mudanças não chegam, motoristas e pedestres continuam expostos ao risco diário nas estradas brasileiras.

Mais do que números nas estatísticas, a perda de Bárbara Gisele Koch é um lembrete doloroso de que cada vida interrompida representa uma história, uma família e um sonho que deixam de existir. É preciso transformar a comoção em compromisso real com a segurança e o respeito no trânsito, para que episódios como este não se repitam.

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