Jovem que morreu após ser atingida e arrastada por 150 metros; ela fez aniversário no dia anterior é identificada
Tragédia em Uberlândia: Jovem morre após ser arrastada por veículo conduzido por motorista embriagado
A imprudência no trânsito segue causando profundas marcas na sociedade, e o mais recente caso ocorrido em Uberlândia, Minas Gerais, é mais um reflexo doloroso dessa realidade. Na última sexta-feira, dia 18 de abril, Bruna, uma jovem de apenas 28 anos, perdeu a vida de forma brutal após ser atingida e arrastada por aproximadamente 150 metros por um carro conduzido por um motorista inabilitado e sob efeito de álcool.
O acidente aconteceu um dia após Bruna comemorar seu aniversário, celebrando a vida e sonhando com o futuro. A promessa de um novo ciclo foi interrompida de forma trágica, deixando familiares e amigos mergulhados em dor e luto. A jovem, descrita por pessoas próximas como alegre, determinada e cheia de planos, agora se tornou mais uma vítima da negligência no trânsito.
O caso ocorreu na Avenida Anselmo Alves dos Santos, uma das principais vias da cidade. Bruna pilotava sua motocicleta quando foi atingida na traseira por um carro que não conseguiu frear ao sair de uma rotatória. Devido à força do impacto, a jovem ficou presa sob o veículo e foi arrastada por vários metros. A forte chuva no momento do acidente agravou ainda mais a situação, dificultando a visibilidade e a frenagem. Bruna foi socorrida já em parada cardiorrespiratória e teve a morte constatada no local.
O condutor do veículo, um homem de 26 anos, foi preso em flagrante. Ele não possuía carteira de habilitação e apresentava sinais claros de embriaguez, tendo confessado o consumo de bebida alcoólica antes de dirigir. Durante a abordagem policial, uma lata de cerveja foi encontrada dentro do carro, reforçando a gravidade da infração. O motorista agora enfrentará acusações por homicídio culposo, agravado por embriaguez e falta de habilitação.
A dor da perda é intensificada pela injustiça da situação: uma vida jovem e cheia de possibilidades foi arrancada de forma violenta e totalmente evitável. A tragédia reacende o debate sobre a fiscalização no trânsito e a necessidade de políticas mais rígidas para coibir comportamentos irresponsáveis como esse.
Bruna não era apenas uma vítima estatística. Ela era filha, amiga, profissional e carregava sonhos como qualquer outro jovem da sua idade. Sua ausência deixa um vazio imenso em todos que a conheciam, e sua história se transforma em um símbolo da urgência em mudar o cenário do trânsito no país.
A comoção na cidade é grande. Comunidades locais e movimentos por segurança no trânsito têm se mobilizado, pedindo justiça por Bruna e por todas as vítimas de acidentes evitáveis. Um ato em homenagem à jovem está sendo organizado para os próximos dias, com o intuito de promover reflexão e cobrar ações concretas por parte das autoridades.
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