Mãe de adolescente de 14 anos que foi encontrada sem vida no rio de SC faz relato devastador: “Quero justiça”

O corpo da adolescente Maria Gabriella Nunes foi encontrado no dia 14 de fevereiro.

Nenhuma mãe deveria passar pela dor de perder uma filha de forma tão cruel e prematura. Débora Nunes, devastada pela perda da adolescente Maria Gabriella Nunes, de 14 anos, não se conforma com o crime e pede justiça.

A jovem foi encontrada morta no rio Itajaí-Açu, em Santa Catarina, no dia 14 de fevereiro, com mais de dez perfurações de faca. Em meio ao luto, Débora desabafou, afirmando que só encontrará paz quando o responsável for punido.

Maria Gabriella saiu de casa para encontrar o namorado, Anderson Luiz Burigo, de 23 anos, com quem mantinha um relacionamento há cerca de um ano. Segundo a mãe, a jovem pretendia terminar o namoro devido ao comportamento controlador e ciumento do rapaz.

Poucas horas antes de desaparecer, Maria relatou à mãe que o namorado havia enviado mensagens agressivas, acusando-a de traição apenas por não ter respondido rapidamente. A última mensagem recebida do celular da adolescente dizia que ela estava indo até a casa da mãe do namorado para comer um lanche.

No entanto, Maria nunca mais voltou. Preocupada, Débora tentou ligar para Anderson, mas a resposta evasiva do rapaz aumentou sua angústia. No dia seguinte, o jovem chegou a prestar depoimento e até participou das buscas, mas, assim que o corpo da adolescente foi encontrado, fugiu para uma área de mata.

A investigação apontou que o carro do suspeito apresentava vestígios de sangue, e a camisa que ele usava na noite do crime desapareceu. O corpo de Maria foi localizado em Navegantes, a cerca de 38 km do local onde teria sido jogado no rio.

A notícia da morte de Maria Gabriella abalou a comunidade local, que se mobilizou em atos de solidariedade à família. Vizinhos, amigos e até desconhecidos organizaram vigílias e manifestações pedindo justiça, demonstrando apoio à mãe da jovem e exigindo uma resposta rápida das autoridades.

Especialistas em violência doméstica alertam para os perigos dos relacionamentos abusivos entre jovens e a importância da conscientização sobre sinais de controle e possessividade. Casos como o de Maria reforçam a necessidade de campanhas preventivas para evitar tragédias semelhantes e proteger adolescentes de situações de risco.

A defesa do suspeito nega qualquer envolvimento e afirma que ele está colaborando com a polícia. Enquanto aguarda a conclusão das investigações, Débora segue firme em seu pedido por justiça. “Não pudemos nem nos despedir dela. Ele tirou a vida da minha filha, e eu não quero que ele usufrua da dele”, declarou, emocionada. O caso segue sob investigação, e a comunidade local se une ao clamor da mãe para que a impunidade não prevaleça.

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