Marido que tirou a vida de esposa e filhos em SC tem um destino trágico na prisão

O caso de Gilson Haskel gerou grande comoção e indignação em Santa Catarina e no Brasil, devido à brutalidade do crime que resultou na morte de sua ex-esposa, Edinéia Telles, e de seus dois filhos pequenos, Luan e Lyan. O assassinato, ocorrido em 29 de agosto, foi seguido de um incêndio criminoso, onde os corpos da família foram encontrados dentro de um veículo queimado, em uma área de difícil acesso em Ibirama, no Vale do Itajaí.

Gilson Haskel foi preso após uma tentativa frustrada de fuga para o Paraguai. Durante o depoimento, ele confessou o assassinato, relatando com frieza os detalhes do crime. De acordo com ele, utilizou uma espingarda e um revólver para matar sua ex-companheira e as crianças, antes de colocar fogo no carro em que os corpos foram encontrados. O crime foi motivado por tensões familiares e um histórico de comportamento agressivo de Gilson após a separação do casal.

Em sua defesa, os advogados afirmaram que Gilson cometeu suicídio enquanto estava detido em uma unidade de segurança máxima em São Cristóvão do Sul. Essa informação foi confirmada pela direção do presídio, mas gerou novos questionamentos sobre a segurança no sistema penal. Durante a investigação, a polícia descobriu que Gilson havia escondido as armas usadas no crime em propriedades de sua família, o que levanta ainda mais preocupações sobre a violência e os riscos em situações familiares tensas.

Esse trágico caso traz à tona a discussão sobre os fatores que levam a crimes tão brutais e o papel do sistema de justiça na proteção das vítimas em potenciais situações de violência doméstica. A repercussão do assassinato e a morte de Gilson enquanto estava preso reabrem o debate sobre as falhas no acompanhamento de indivíduos com histórico de violência e a necessidade de políticas mais eficazes para prevenir tragédias como esta.

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