Menino de 10 anos perde a vida e mãe denuncia a escola por agressão

Menino é vítima de agressão na escola e morre após complicações

O bullying é uma realidade devastadora que, muitas vezes, deixa marcas irreparáveis e, em casos extremos, tira vidas. Em Ibatiba, no Espírito Santo, a morte de Luiz Fernando de Souza Verli, de apenas 10 anos, escancarou a gravidade dessa prática e gerou indignação na comunidade local.

Luiz morreu após ser agredido dentro da Escola Municipal Eunice Pereira Silveira, no bairro Novo Horizonte, durante o intervalo. Segundo relatos familiares, ele foi atacado fisicamente por dois estudantes mais velhos, que o enforcaram e o espancaram.

Após o incidente, Luiz voltou para casa reclamando de dores severas. Levado ao pronto-socorro em três ocasiões, os primeiros atendimentos foram superficiais e não detectaram a gravidade da situação. Apenas na terceira consulta foi diagnosticada uma fratura na coluna, já acompanhada por infecção generalizada.

Transferido para um hospital em Vitória, Luiz foi entubado e submetido a tratamento intensivo. Apesar dos esforços da equipe médica, ele não resistiu e faleceu, causando grande comoção na cidade.

A Prefeitura de Ibatiba decretou luto oficial de três dias e prometeu investigar o ocorrido. O caso reforça a necessidade urgente de medidas efetivas para combater o bullying e proteger as crianças dentro do ambiente escolar.

A tragédia mobilizou a Câmara Municipal e o Ministério Público, que se manifestaram cobrando justiça e a responsabilização dos envolvidos. Para a família de Luiz, o ataque foi claramente motivado por bullying, já que o menino era alvo de preconceito devido a um problema ocular.

Devastada, a mãe da vítima agora teme mandar sua filha mais nova para a mesma escola e exige medidas concretas para garantir a segurança de todos os alunos.

Este caso, infelizmente, não é isolado. Ele reforça a necessidade urgente de ações educativas e punitivas para combater o bullying nas escolas. Mais do que nunca, é fundamental que instituições, famílias e comunidades se unam para prevenir tragédias como esta e proteger nossas crianças.

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