Missionária da Canção Nova perde a vida aos 64 anos, após de lutar contra doença grave

Na última sexta-feira, 6 de dezembro, a comunidade católica perdeu uma de suas figuras mais inspiradoras, Maria de Lurdes Nunes, conhecida como Lurdinha, missionária da Canção Nova e referência em evangelização e comunicação. Sua morte, aos 64 anos, devido a complicações de um câncer, gerou uma profunda comoção entre aqueles que acompanharam sua trajetória de fé, serviço e dedicação ao próximo.

Nascida em Bananal (SP), Lurdinha ingressou na Canção Nova aos 19 anos, tornando-se uma das pioneiras e figuras mais influentes da comunidade. Seu papel foi fundamental no desenvolvimento dos meios de comunicação da Canção Nova, sendo uma das responsáveis pela expansão de suas transmissões por rádio e TV, alcançando milhões de pessoas. Seu trabalho, no entanto, ultrapassou fronteiras nacionais, com missões na Terra Santa e produções evangelizadoras transmitidas em seis idiomas para emissoras internacionais.

Além de sua atuação na comunicação, Lurdinha esteve presente em momentos históricos da Igreja Católica. Foi testemunha e colaboradora em eventos marcantes, como a beatificação de Frei Galvão, o funeral de São João Paulo II e a eleição do Papa Bento XVI. Sua experiência e compromisso também a levaram a colaborar com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) como assessora de comunicação, reforçando sua contribuição para a Igreja no Brasil e no mundo.

A Prefeitura de Cachoeira Paulista, sede da Canção Nova, e a própria CNBB emitiram notas de pesar reconhecendo o legado de Lurdinha. Ambas destacaram sua dedicação inabalável à fé, seu impacto na evangelização e sua contribuição para a Igreja. Seu velório está acontecendo em Arapeí (SP), com sepultamento marcado para este sábado, 7 de dezembro.

A vida de Lurdinha é um exemplo poderoso de como a fé pode transformar não apenas a vida de uma pessoa, mas também impactar milhares ao seu redor. Seu trabalho com a Canção Nova revolucionou a forma como a mensagem do Evangelho é transmitida, aproximando a Igreja das novas tecnologias e ampliando sua presença no mundo moderno.

Mais do que uma comunicadora, Lurdinha era uma missionária no sentido mais profundo da palavra. Seu testemunho de vida era um reflexo de sua espiritualidade e compromisso com a missão evangelizadora. Aqueles que tiveram o privilégio de conhecê-la pessoalmente destacam sua humildade, alegria e disposição em servir, características que conquistaram o respeito e o carinho de fiéis em todo o mundo.

Sua partida deixa um vazio na comunidade católica, mas também uma herança espiritual rica e inspiradora. A lembrança de sua dedicação será um estímulo para que outros continuem sua missão de levar a mensagem de Cristo a todas as partes do mundo.

Embora a dor pela sua ausência seja grande, a fé que ela tanto propagou conforta os corações de seus admiradores. Sua vida é celebrada como um exemplo de entrega total a Deus e ao próximo, um testemunho que continuará a iluminar o caminho daqueles que seguem os passos da missão evangelizadora.

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