Saiba aqui quem é o humorista Marcelo Alves que matou miss após não ser correspondido

O humorista Marcelo Alves, de 41 anos, confessou o crime nesta segunda-feira, dia 9 de junho. O que começou como o desaparecimento angustiante de uma jovem cheia de sonhos terminou de forma trágica e revoltante. Raissa Suellen Ferreira da Silva, de apenas 23 anos, foi encontrada morta após cair numa emboscada armada por alguém em quem confiava profundamente.

Raissa, que foi eleita Miss Serra Branca Teen 2020, era natural da Bahia e havia se mudado para Curitiba há cerca de três anos em busca de melhores oportunidades profissionais. Em 2 de junho, ela saiu de casa acreditando que faria uma viagem para Sorocaba (SP), onde começaria um novo emprego. No entanto, a proposta era falsa, e o que parecia uma chance de crescimento acabou sendo uma armadilha mortal.

O autor do crime é Marcelo Alves, humorista e antigo instrutor de artes marciais de Raissa em um projeto social. Ele mantinha laços com a família da jovem desde a infância. Segundo as investigações da Polícia Civil do Paraná, Marcelo levou Raissa até sua residência, onde se declarou apaixonado por ela. Após a rejeição, ele a estrangulou usando uma abraçadeira plástica, conhecida como “enforca-gato”.

Depois do assassinato, o corpo da jovem foi enrolado em uma lona e transportado com a ajuda do filho de Marcelo até uma área de mata em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. O paradeiro de Raissa só foi revelado após a confissão do próprio criminoso, que se apresentou voluntariamente à polícia. Segundo seu advogado, Marcelo teria agido sob “forte emoção”, alegando um momento de desequilíbrio psicológico.

Marcelo será julgado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Já seu filho deve responder por participação na ocultação do corpo. O caso levanta novamente um importante debate sobre os riscos representados por pessoas do círculo de confiança da vítima, especialmente em crimes de motivação passional.

O assassinato de Raissa gerou comoção nacional e revolta nas redes sociais. Amigos, familiares e organizações de defesa dos direitos das mulheres prestaram homenagens à jovem, ressaltando seu carisma, beleza e trajetória inspiradora. O crime, brutal e premeditado, evidencia o quanto ainda é necessário falar sobre feminicídio e os perigos da violência praticada por pessoas próximas.

Especialistas em segurança e psicologia criminal alertam que esse tipo de crime é marcado pela manipulação emocional e pela falsa sensação de segurança que a vítima tem diante do agressor. Casos como o de Raissa reforçam a importância de se reconhecer sinais de comportamento possessivo ou abusivo, mesmo entre conhecidos de longa data.

A família da jovem, devastada pela perda, agora luta por justiça e pede que a memória de Raissa sirva como símbolo de conscientização e proteção a outras mulheres. Ela sonhava com uma carreira de sucesso e inspirava jovens com sua história de superação. Sua partida precoce deixa um vazio irreparável e um apelo urgente por mudança social.

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