Sogra planejou ao pormenor a morte da nora, e o motivo é cruel-vídeo
A Polícia Civil concluiu as investigações sobre o assassinato de Priscila Morgana Diniz, ocorrido em outubro em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A sogra da vítima, Terezinha Diniz da Silva, foi indiciada por feminicídio, e outras duas pessoas também foram responsabilizadas pelo crime, que, segundo as autoridades, teve motivação patrimonial.
Priscila, dona de um restaurante, foi assassinada ao chegar ao estabelecimento. A investigação revelou que o crime foi planejado para evitar a divisão de bens, uma vez que o casamento de Priscila com Jonas Diniz da Silva, filho de Terezinha, estava em crise. A execução do crime foi feita por um sobrinho da sogra, com o apoio de um funcionário de uma pizzaria pertencente ao executor. As conclusões foram apoiadas por análises de câmeras de segurança e outras diligências realizadas pela polícia.
Jonas Diniz da Silva, inicialmente preso temporariamente, foi liberado após colaborar com as investigações. A delegada responsável, Marcela Ehler, descartou a participação dele no crime, e a Justiça do Rio Grande do Sul acatou a revogação da prisão, considerando a ausência de indícios de envolvimento.
O assassinato de Priscila, ocorrido em 12 de outubro, aconteceu quando ela foi abordada por dois homens em uma moto enquanto descia de sua motocicleta para abrir o restaurante no bairro Canudos. Um dos criminosos disparou nove vezes contra ela, atingindo-a na nuca. Após o crime, a motocicleta da vítima foi roubada, mas posteriormente recuperada. Apesar de ter sido socorrida e levada à UTI, Priscila não resistiu aos ferimentos.
Este caso, mais um brutal feminicídio, destaca a necessidade urgente de ações mais eficazes para prevenir crimes contra mulheres, além de refletir sobre os impactos devastadores de conflitos familiares e interesses econômicos na violência de gênero.
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