Vítimas de acidente de avião em SP são veladas na Bahia e causa uma forte comoção
Quase três meses após o acidente aéreo em Santa Branca, São Paulo, as famílias das cinco vítimas realizaram os rituais de despedida na Bahia, marcando um momento de profunda emoção e encerramento de um capítulo trágico.
Jefferson Rodrigues Ferreira foi o primeiro a ser sepultado, com sua cerimônia ocorrendo em Guanambi, sua cidade natal, enquanto os demais familiares optaram por realizar as despedidas em Salvador. Para honrar a memória das vítimas, a família escolheu locais específicos para prestar suas últimas homenagens, em cerimônias marcadas pela dor e pela solidariedade.
As cerimônias fúnebres aconteceram entre quinta e sábado, com cada vítima recebendo uma despedida individual. Sylvia Rausch Barreto foi cremada no Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador, em um momento de grande comoção entre amigos e familiares que relembraram sua trajetória de vida.
Na sexta-feira, Erisson Silva da Conceição Cerqueira foi cremado no Cemitério Bosque da Paz, mesmo local onde Dulcival da Conceição Santos seria cremado no sábado. Já Joseilton Borges teve um sepultamento tradicional, encerrando os rituais de despedida com homenagens profundas e cheias de significado.
O acidente ocorreu na noite de 23 de outubro, durante uma forte tempestade na região do Vale do Paraíba, em Santa Branca. Todos os cinco mortos eram funcionários da empresa Abaeté Aviações, uma companhia especializada em serviços de fretamento e transporte aeromédico.
As investigações apontam que, apesar de a aeronave estar em situação regular de aeronavegabilidade, com permissão para operar como táxi aéreo, as condições climáticas adversas foram determinantes no acidente. O material da caixa preta já foi localizado e está sendo analisado por peritos para esclarecer as causas da tragédia.
As vítimas, todas residentes em Salvador, compartilhavam o vínculo profissional com a Abaeté Aviações, reforçando os laços de amizade e companheirismo entre elas. Esse laço, além de unir as famílias em momentos de solidariedade, também gerou homenagens por parte da empresa e da comunidade, que sentem profundamente a perda de seus amigos e colegas de trabalho.
Além das cerimônias realizadas na Bahia, as famílias reforçaram a importância de preservar as memórias e os legados das vítimas. Muitas histórias e momentos foram compartilhados, destacando o impacto positivo que cada um deixou em seus círculos pessoais e profissionais. Fotos, cartas e mensagens se tornaram símbolos da saudade e das lembranças que permanecem vivas.
O acidente também serviu como um alerta para a necessidade de avanços em protocolos de segurança na aviação, sobretudo em condições climáticas adversas. Especialistas enfatizam a relevância de tecnologias modernas para prever tempestades e aprimorar a comunicação entre pilotos e torres de controle, minimizando riscos futuros.
Por fim, as famílias destacaram o apoio recebido da comunidade local, que se uniu para prestar homenagens e oferecer suporte emocional durante esse período difícil. Esse acolhimento reforça o papel da união e da empatia em tempos de luto, proporcionando algum conforto em meio à dor.
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