Corpo de confeiteira morta pelo ex foi encontrado pela própria mãe

Corpo foi encontrado nesta terça-feira, dia 18 de novembro.

Poucas dores no mundo se comparam à de uma mãe que, movida pela intuição materna, invade uma casa em busca da filha desaparecida e termina encontrando o corpo da jovem escondido atrás de um móvel, mutilado e sem um dos braços — uma cena que congela o coração para sempre.

Thais Lorrany Muniz Melo, uma confeiteira talentosa de apenas 21 anos, que também cursava enfermagem no Senac, passou a noite de domingo para segunda-feira na casa do ex-namorado, Henryque Cassiano da Silva, 22 anos, no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife.

O relacionamento já havia terminado, mas Thais aceitou dormir na residência após uma saída casual. Quando não deu notícias até a manhã seguinte e parou de responder mensagens, a mãe entrou em desespero absoluto.

Preocupada, a mulher publicou fotos da filha nas redes sociais pedindo ajuda, contatou o Samu e foi até uma delegacia registrar ocorrência. Na tarde de segunda-feira, 17 de novembro, decidiu ir pessoalmente à residência do ex-genro.

Ao entrar no imóvel, encontrou Henryque calmamente embalando partes do corpo de Thais em uma caixa de vinhos. O restante do corpo estava atrás de um armário: a jovem estava já sem um braço, com o segundo quase separado, e apresentava marcas profundas de violência no pescoço e nos braços.

Três facas ensanguentadas foram localizadas debaixo da máquina de lavar. Henryque Cassiano recebeu voz de prisão em flagrante por feminicídio e foi encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Amigos próximos revelaram à mãe que outra mulher já havia se relacionado com ele e o descrevia como extremamente violento. Thais, cheia de planos e sonhos, deixa uma família devastada que agora clama por justiça.

O corpo foi removido para o IML de Santo Amaro, onde exames complementares confirmaram a extensão da agressão. Casos assim expõem como relacionamentos possessivos podem escalar para atos irreversíveis em questão de horas, deixando comunidades inteiras em alerta sobre sinais que muitas vezes passam despercebidos até ser tarde demais.