Chegam ao fim as buscas por motorista de carreta de ácido sulfúrico depois da ponte desabar entre TO e MA; danos podem ser maiores
As buscas por Andreia Maria de Sousa, motorista de uma das carretas envolvidas no desabamento da ponte que conectava os estados de Tocantins e Maranhão, chegaram ao fim de forma trágica. Andreia, de 45 anos, foi encontrada sem vida pelos bombeiros, após ser vítima da queda repentina da estrutura.
Até o momento, o acidente contabiliza quatro mortos e treze pessoas desaparecidas. A tragédia ocorreu no período da tarde, quando o vão central da ponte cedeu, derrubando diversos veículos que atravessavam o local.
Imagens do momento do colapso registraram o impacto devastador, com caminhões, motos e carros despencando no rio. Entre os veículos envolvidos, estavam quatro caminhões, incluindo dois carregados com 76 toneladas de ácido sulfúrico e outro transportando 22 mil litros de defensivos agrícolas.
A presença dessas cargas altamente tóxicas dificultou as operações de busca subaquática nos primeiros dias e gerou grande preocupação com os impactos ambientais na região.
José de Oliveira Fernandes, marido de Andreia, expressou sua dor ao lembrar os últimos momentos ao lado da esposa. “Ela trouxe a marmita para mim enquanto eu aguardava o conserto da minha carreta. Foi nossa despedida. Ela queria chegar à divisa do Pará, mas infelizmente sua viagem terminou aqui”, lamentou.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que uma equipe técnica está avaliando as causas do desabamento. O ministro dos Transportes, Renan Filho, declarou que a ponte será reconstruída e que uma nova estrutura está prevista para ser concluída em 2025.
Enquanto isso, rotas alternativas foram criadas para motoristas que precisam passar pela região. As autoridades seguem investigando os danos ambientais causados pelos produtos químicos despejados no rio, enquanto as equipes de resgate continuam trabalhando para localizar os desaparecidos.
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