Pai de jovem que perdeu a vida degolado ao ser atingido por linha de cerol em SC clama por justiça
Jovem morre após acidente com linha de cerol na BR-470
Não há dor maior do que perder um filho, especialmente quando a tragédia é causada por algo que poderia ter sido evitado. A sensação de impotência e revolta toma conta dos familiares, que ficam com um vazio irreparável e a necessidade de lutar por justiça.
Foi exatamente isso que aconteceu com a família de Luiz Eduardo Scloneski, jovem que teve sua vida interrompida de maneira brutal no último sábado, dia 1 de março, em Navegantes, Santa Catarina.
Ele pilotava sua moto pela BR-470 quando foi atingido por uma linha de cerol, material proibido por lei, mas que ainda faz vítimas fatais no Brasil. O pai de Luiz Eduardo relatou o desespero ao receber a ligação informando sobre o acidente.
Quando chegou ao local e viu a manta térmica cobrindo o corpo do filho, sentiu o choque de uma realidade devastadora. Agora, tomado pelo luto e pelo sentimento de impunidade, ele e a família buscam justiça.
Além de lidar com a perda irreparável, organizam um protesto para cobrar medidas mais rígidas contra o uso de linhas cortantes, que continuam ceifando vidas.
Mesmo sendo proibido por lei, o uso de cerol e linha chilena ainda é uma prática comum. Esses materiais são extremamente cortantes e representam um risco mortal para motociclistas e ciclistas.
A fiscalização, no entanto, muitas vezes falha em coibir a venda e o uso dessas substâncias, permitindo que tragédias como essa continuem acontecendo. O caso de Luiz Eduardo reacende o debate sobre a necessidade de punições mais severas e fiscalização efetiva.
Diante da comoção gerada pela morte do jovem, parlamentares da região discutem a possibilidade de reforçar as leis que proíbem a comercialização e o uso de cerol. Organizações de segurança no trânsito também cobram medidas urgentes para evitar que novas vidas sejam perdidas.
Motociclistas e ciclistas da cidade se uniram em homenagem a Luiz Eduardo, realizando uma passeata em sua memória. O grupo reforçou a importância da conscientização sobre os perigos das linhas cortantes e pediu por ações preventivas mais eficazes.
A dor de uma família que perde um filho jamais será amenizada, mas a luta por justiça pode evitar que outras vidas sejam interrompidas de forma tão cruel.
Enquanto não houver um combate eficaz a essa prática ilegal, o perigo continuará à espreita, transformando momentos de lazer em tragédias irreversíveis.
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